

O SACRIFÍCIO
As autoridades romanas se tornam cada vez mais intolerantes ao que os Cristãos se recusam a sacrificar os deuses pagãos ao Estado. Com suas práticas estranhas, secretas e misteriosas como a comunhão, os Cristãos são condenados como canibais e desviantes. E, ainda assim, os romanos relutam em levar os Cristãos à morte. Em um ato desafiador na Arena, em Cartago, a mártir Perpetua auxilia seu carrasco, colocando a espada em sua própria garganta. A tentativa de Roma de acabar com o Cristianismo acaba inspirando e ajudando a fazer dele uma força política e religiosa internacional.
O CRISTIANISMO
Depois de quase três séculos, os seguidores de Jesus passaram por uma sucessão de perseguições, mas nenhuma tão severa quanto a Grande Perseguição de Diocleciano. Embora muitos cristãos tenham morrido, mais uma vez o Cristianismo vence, desta vez com uma hierarquia organizada unida pela luta pela sobrevivência. Ela tornou-se a Igreja. Agora o Imperador Constantino, reconhecendo seu espírito indomável e com seus inimigos ainda adorando deus pagãos, adota o Cristianismo, muda a capita de Roma para Constantinopla e começa a cristianizar seu império. Juliano, depois dele, tenta tirar o poder dos Cristãos mas o vínculo entre a Igreja e o Estado é irreversível e, até o ano de 381 d.C., Teodósio condena o paganismo e proclama o Cristianismo como a única religião legal. A fé evoluiu do crucifixo de Jesus em uma força política e religiosa, permanentemente entrelaçada no tecido do Império Romano.