Esse é um filme de júri, de tribunal, dos bons, baseado em fatos reais. A esposa mata o marido, que era pastor de grande popularidade e venerado por todos, mas entre quatro paredes era um perverso sexual, que a agredia de inúmeras forma. Como ela diria ao júri, à sociedade, que matou um homem tão bom, pai de seus três filhos, um homem tão amado, um homem do bem, um pregador de Deus? Ninguém acreditaria nela. Ela confessou que matou, mas não ousava falar os motivos.
Aí entra a atuação brilhante do advogado, que com habilidade de quem conhece o assunto, a convence a falar; e mais do que isso, convence o júri, mesmo com poucas provas da alegação, já que ela evitava tornar público as agressões que sofria, aparentando sempre, aos olhos do público, ser um casal perfeito; uma psicóloga ouvida no júri foi de grande importância para mostrar o mundo psíquico conturbado da mulher do pastor decorrente das violências que sofria.
Ao final o júri a absolve! Um filme muito bom para estudar coisas essenciais dos relacionamentos; para estudar o júri, a prova, as argumentações. São os dramas imensos da vida!